5 de set. de 2011

O Jugo do Perfeccionismo

Será que vocês são tão insensatos que, tendo começado pelo Espírito, querem agora se aperfeiçoar pelo esforço próprio? “ Gálatas 3:3

Por pastor  José Maria

A ocasião era a cerimônia de abertura de um campori de desbravadores no Estado do Paraná. Como em todos os camporis, esse é o momento que se caracteriza pelo seu brilho e pompa. Bandeiras, cores, uniformes impecáveis, etc.

Logo depois da abertura, numa rápida caminhada pela área do acampamento, passei por um clube que tinha uma excelente fanfarra. Percebi um clima de frustração; algumas garotas até mesmo choravam. Quis saber o que tinha acontecido e uma delas explicou: “É que a garota que comandava a mudança de toque errou, e todos nós erramos.” Perguntei: “Quem é que sabe que vocês erraram?” “Ninguém. Somente o nosso clube.”

Que coisa impressionante! Por que é que julgamos a nós mesmos pelos nossos piores momentos e não pelos melhores? Vemos mais o que erramos do que o que acertamos. Nas avaliações escolares, lamentamos os oito pontos que perdemos em lugar de ficar contentes com os noventa e dois que ganhamos.

Quando igualamos engano a fracasso, como foi o caso do clube mencionado, estamos impondo a nós mesmos um jugo muito severo. Estamos caindo numa das armadilhas do perfeccionismo, que é medir nosso valor em termos de desempenho. Os perfeccionistas nunca estão contentes com seu desempenho porque estabelecem expectativas altas demais: Devo ser o melhor da minha classe. Devo ser o melhor jogador do meu time. Não posso desapontar ninguém. Devo me sair bem em qualquer coisa que eu empreender. A ênfase é “eu devo”, “eu preciso”, “eu tenho que”.

Por que não dar uma margem de erro para aquilo que queremos fazer? Por que não estabelecer alvos plausíveis e depois crescer pouco a pouco?

Foi isso que Paulo disse aos Filipenses: “Não pretendo dizer que eu seja perfeito. Até agora ainda não aprendi tudo quanto devia, mas continuo trabalhando para aquele dia, quando finalmente eu serei tudo aquilo para que Cristo me salvou e Ele quer que eu seja. Não, caros irmãos, não sou ainda tudo quanto deveria ser, porém estou concentrando todas as minhas energias para insistir nesta única coisa: esquecendo o passado e aguardando esperançoso aquilo que está à frente, esforço-me para chegar ao fim da corrida e receber o prêmio para o qual Deus está nos chamando ao Céu, em virtude do que Cristo Jesus fez por nós” (Fp 3:12-14, A Bíblia Viva).

4 de set. de 2011

A verdadeira verdade


Dizem que nós não possuímos lembranças, mas sim, conjecturamos sobre os acontecimentos de nossa trajetória. Ainda mais se eles aconteceram na sua primeira década de vida. Afinal, será que mesmo o homem mais inteligente de todos os tempos conseguiu ter cem por cento de veracidade em suas lembranças? É por isso que começo a escrever minhas histórias na busca por eventos não imaginados por mim, porém baseados nas conjeturas de outros a respeito dos fatos. Acho que assim podemos ser sinceros conosco mesmo sobre a “verdadeira verdade”. Parece mentira! Mas até nossas próprias histórias devem ser contestadas e reaprendidas. Devem ser meditadas, revividas, para então ser contadas novamente com a singularidade que cada uma delas tem.

21 de jun. de 2011

A Revolução

 Li esse texto hoje pela manhã e aprendi algo que preciso compartilhar. Não temos que procurar uma versão Revista e Atualizada de nós mesmos mas sim poder para sermos Novas Criaturas.                                                                 

Texto abaixo por: Brennan Manning -" Meditações para Maltrapilhos".


Se há alguma prioridade na vida pessoal ou profissional do cristão mais importante que o senhorio de Jesus Cristo, ele se desqualifica como testemunha do evangelho e como participante da terna revolução. Desde o dia em que Jesus rompeu os grilhões da morte e a era messiânica irrompeu na história, há uma nova pauta, um conjunto singular de prioridades e uma hierarquia revolucionária de valores para o crente. O Carpinteiro não simplesmente refinou a ética platônica ou aristotélica, não apenas reorganizou o Antigo Testamento espiritualmente, não simplesmente renovou a velha criação. Ele trouxe uma revolução. Devemos renunciar a tudo o que possuímos, não apenas a maior parte ( Lc 14:33), devemos abandonar nossa velha maneira de viver, não meramente corrigir nela algumas leves aberrações (Ef 4:22), devemos ser uma criação totalmente nova, não simplesmente uma versão reformada (Gl 6:15); devemos ser transparentes (2Co 3:18); nossa mente deve ser renovada por uma revolução espiritual. (Ef 4:23)

11 de mai. de 2011

Clipe : Queria Entender - Música nova em folha

                Já havia postado os bastidores dessa música que me envolve todas as vezes que canto. Mas agora é hora do resultado final ....ehehhe. Ai está  o clipe , que foi preparado para o DVD do Quarteto Athus e que em breve estará no meu novo cd. Espero que gostem!!!          EU GOSTEI DEMAIS.

14 de mar. de 2011

A torta de Deus

Eu roubo a Deus todos os dias. Não que eu queira, mas isso acontece todas as vezes que acordo de manhã e digo a mim mesma: ahhh! Só mais 5 minutinhos. E quando vejo já passou das 8h e não tenho tempo para orar e meditar.

Roubo a Deus quando na sexta-feira a noite não estou com as coisas preparadas para receber o dia sagrado do Senhor e ainda estou fazendo minhas tarefas. E quando dedico mais tempo as minhas , digamos "necessidades" do que ao ministério que Deus me deu.

Pensando bem, tenho roubado a Deus á muitos anos e isso tem que mudar. Afinal de contas “....... tudo vem de ti, e do que é teu to damos.” 1 crônicas 29:14. Se Deus é o dono de tudo: do tempo, dos meus recursos,  do ar que respiro, como posso ousar devolver a ele apenas o que sobra de tudo isso ? O que sobra do meu dinheiro, da minha saúde , da minha energia e até da minha criatividade ? 

Essa ilustração trouxe luz a meu pensamento sobre esse mal que a humanidade tem de achar que é dona do tempo e de tudo mais.

Veja e comente.

9 de mar. de 2011

Como ouso falar de FÉ ?

“Sem fé é impossivel agradar a Deus: porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que Ele existe, e que é galardoador dos que O buscam” Hb 11:6


Como posso me atrever a falar sobre fé? Não sei, mas algo dentro de mim quer entender o motivo de tantos livros, tantas religiões, tanto se buscar por ela. Ler no dicionário o que é a palavra fé, não quer dizer que você está agora apto a conhecer profundamente seu significado. Se a fé é simplesmente crer em algo que não se vê, nós podemos ser induzidos a pensar que fé é uma mentira em potencial. O que os olhos não podem ver pode ou não ser uma verdade, da mesma forma que existem coisas que não são verdades, mas que os olhos são induzidos a ver como se fosse.

Mesmo que a fé seja uma palavra que não faça acepção de religiões, e nisso incluo crenças derivadas do ateísmo, para os filhos de Deus ela é a essência da filosofia cristã.  Mas mesmo no “cristianismo” ela pode ter vários significados.

Esse simples potencial para o engano traz para essa palavra um peso que não a pertence. Pois fé em nossos dias pode ser muita coisa: fé pode ser um remédio para o sofrimento, pode ser um comportamento mental para a busca do equilíbrio, um produto capitalista, ou mesmo uma forma de autopromoção. Ou ela pode ser viver com Deus. Para todos esses pontos de vista não consigo ver que a fé é algo diferente da verdade que vem de Deus. E se Deus é a verdade, não pode ser uma verdade relativa. Precisa ser 100% verdadeiro, para que a palavra fé seja nobre.

Se andarmos pelo Brasil a fora e perguntarmos para os outros qual a sua “fé”, a grande maioria dirá que acredita em Deus. Mas, se isso fosse mesmo fé, algumas coisas não seriam como são. As pessoas agiriam com mais sabedoria e menos egoísmo. Acreditar não é ter fé. Você pode acreditar que vai chover amanhã, mas se você não saiu com o guarda-chuva não teve fé em sua crendice. O mesmo pode acontecer com nossas crenças. Sem fé, mesmo que você “acredite”, não poderá receber as bênçãos que Deus prometeu por detrás dela.

Segundo alguém que praticou sua fé e escreveu sobre ela: “A fé pode ser falsificada se for operada pelo Enganador, se tiver em sua motivação o egoísmo e a presunção. A fé reclama as promessas de Deus e produz obediência. A presunção também reclama as promessas, mas serve-se delas para desculpar a transgressão.“ (1). Isso foi o que aconteceu com Adão e Eva, quando escolheram o pecado e não acreditaram que morreriam como conseqüência dele, por causa da misericórdia de Deus. “Assim, não é ter fé pretender o favor do céu, sem cumprir condições sob as quais é concedida a misericórdia.” (1)


A bíblia diz que é impossível agradar a Deus sem fé, pois é a fé que move o coração para a busca da verdade. Se existe um só Deus e uma só verdade existe uma só fé. Aquela que acalenta o coração na tribulação, que acredita num amor sem medidas e num ser que é soberano e ao mesmo tempo é seu protetor. A diferença da crença e da fé genuína é que a crença vai de encontro com os desejos e anseios do homem, enquanto a fé te leva aos desejos e planos de Deus.

“Crer exatamente no que Deus diz é o exercício mais elevado que a mente humana é capaz” Comentário Bíblico pg 48

Referencia 1:  O Desejado de todas as nações  -  pg 79

1 de mar. de 2011

A difícil arte de "não invejar"

    A grande maioria das pessoas já passou por isso, no trabalho, ou na vida cotidiana. Músico passa por isso sempre e nos dois lados da moeda. Por isso, ontem mais uma vez aproveitei as palavras do Pr. José Maria e faço dessas as minhas. Afinal todos nós precisamos saber lidar com a inveja e com o ciúme.

     Este mal foi o primeiro grande marco do pecado após a desobediência no éden. Então leia e aprenda a lidar com esse pequeno "Grande" problema.

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Cuidado com Suas Emoções


Que cada um de vocês esteja seguro de estar fazendo o melhor, pois assim terá a satisfação pessoal de uma obra benfeita e não precisará se comparar com outra pessoa. Gálatas 6:4, A Bíblia Viva

Ele acontece na família, no trabalho, na igreja e até entre amigos. Talvez seja uma das primeiras emoções na história da humanidade. Esteve presente no incidente de Caim e Abel; com os irmãos de José ao verem o tratamento e os presentes que o pai dava para ele. Esteve no coração de Saul quando Davi recebia os elogios, as músicas e o carinho de todos. Esteve também na reação do irmão do filho pródigo: “Como é que ele gastou tudo e foi recebido com festa?” No centro do ciúme está o pressentimento de que alguma coisa que me pertence e esteve sob meu domínio está passando para o controle de outra pessoa.

Um principiante que chegou é indicado para dirigir a área na qual você é especialista, e você é transferido para uma área em que não há visibilidade. Sente que está perdendo posição, status, poder e influência. Outro colega leva vantagem sobre você ao ser o primeiro a lançar uma ideia, um projeto, e o nome dele se torna motivo de comentários elogiosos. Você fica atormentado de raiva e ciúme. Ou é o recém-chegado que está atraindo para si até mesmo seus melhores amigos e você fica com medo de perder seu espaço.

Um incidente no qual o ciúme é bem exemplificado ocorreu na vida de três irmãos. Todos reconheciam que eles tinham sido escolhidos por Deus. Miriam, como profetisa, talentosa na música e na poesia. Arão, sumo sacerdote e líder espiritual. Moisés, líder de Israel no deserto.

O descontentamento aumentou quando Moisés indicou setenta líderes como auxiliares sem consultar seus irmãos mais velhos. “Olha só, nem fomos consultados para essa indicação. Afinal de contas, para que estamos aqui?”

E no centro da conversa estava o ciúme. “Ele está monopolizando tudo. Faz parte de oito comissões. Não há um só mês em que seu nome não apareça na seção de notícias da revista. É convidado para todas as campais e está afinado com as tribos ricas do sul: Rubem, Simeão e Gade.”

Contextualize e você verá até onde pode chegar o ciúme. A Palavra de Deus tem uma advertência e um conselho para nós: “O coração em paz dá vida ao corpo, mas a inveja apodrece os ossos” (Pv 14:30). Com espírito de humildade e convicção dos talentos que o Senhor nos deu, independentemente do lugar e da posição que ocuparmos, poderemos cumprir a missão que nos cabe.