“Será que vocês são tão insensatos que, tendo começado pelo Espírito, querem agora se aperfeiçoar pelo esforço próprio? “ Gálatas 3:3
Por pastor José Maria
A ocasião era a cerimônia de abertura de um campori de desbravadores no Estado do Paraná. Como em todos os camporis, esse é o momento que se caracteriza pelo seu brilho e pompa. Bandeiras, cores, uniformes impecáveis, etc.
Logo depois da abertura, numa rápida caminhada pela área do acampamento, passei por um clube que tinha uma excelente fanfarra. Percebi um clima de frustração; algumas garotas até mesmo choravam. Quis saber o que tinha acontecido e uma delas explicou: “É que a garota que comandava a mudança de toque errou, e todos nós erramos.” Perguntei: “Quem é que sabe que vocês erraram?” “Ninguém. Somente o nosso clube.”
Que coisa impressionante! Por que é que julgamos a nós mesmos pelos nossos piores momentos e não pelos melhores? Vemos mais o que erramos do que o que acertamos. Nas avaliações escolares, lamentamos os oito pontos que perdemos em lugar de ficar contentes com os noventa e dois que ganhamos.
Quando igualamos engano a fracasso, como foi o caso do clube mencionado, estamos impondo a nós mesmos um jugo muito severo. Estamos caindo numa das armadilhas do perfeccionismo, que é medir nosso valor em termos de desempenho. Os perfeccionistas nunca estão contentes com seu desempenho porque estabelecem expectativas altas demais: Devo ser o melhor da minha classe. Devo ser o melhor jogador do meu time. Não posso desapontar ninguém. Devo me sair bem em qualquer coisa que eu empreender. A ênfase é “eu devo”, “eu preciso”, “eu tenho que”.
Por que não dar uma margem de erro para aquilo que queremos fazer? Por que não estabelecer alvos plausíveis e depois crescer pouco a pouco?
Foi isso que Paulo disse aos Filipenses: “Não pretendo dizer que eu seja perfeito. Até agora ainda não aprendi tudo quanto devia, mas continuo trabalhando para aquele dia, quando finalmente eu serei tudo aquilo para que Cristo me salvou e Ele quer que eu seja. Não, caros irmãos, não sou ainda tudo quanto deveria ser, porém estou concentrando todas as minhas energias para insistir nesta única coisa: esquecendo o passado e aguardando esperançoso aquilo que está à frente, esforço-me para chegar ao fim da corrida e receber o prêmio para o qual Deus está nos chamando ao Céu, em virtude do que Cristo Jesus fez por nós” (Fp 3:12-14, A Bíblia Viva).
“Será que vocês são tão insensatos que, tendo começado pelo Espírito, querem agora se aperfeiçoar pelo esforço próprio? “ Gálatas 3:3
Por pastor José Maria
A ocasião era a cerimônia de abertura de um campori de desbravadores no Estado do Paraná. Como em todos os camporis, esse é o momento que se caracteriza pelo seu brilho e pompa. Bandeiras, cores, uniformes impecáveis, etc.
Logo depois da abertura, numa rápida caminhada pela área do acampamento, passei por um clube que tinha uma excelente fanfarra. Percebi um clima de frustração; algumas garotas até mesmo choravam. Quis saber o que tinha acontecido e uma delas explicou: “É que a garota que comandava a mudança de toque errou, e todos nós erramos.” Perguntei: “Quem é que sabe que vocês erraram?” “Ninguém. Somente o nosso clube.”
Que coisa impressionante! Por que é que julgamos a nós mesmos pelos nossos piores momentos e não pelos melhores? Vemos mais o que erramos do que o que acertamos. Nas avaliações escolares, lamentamos os oito pontos que perdemos em lugar de ficar contentes com os noventa e dois que ganhamos.
Quando igualamos engano a fracasso, como foi o caso do clube mencionado, estamos impondo a nós mesmos um jugo muito severo. Estamos caindo numa das armadilhas do perfeccionismo, que é medir nosso valor em termos de desempenho. Os perfeccionistas nunca estão contentes com seu desempenho porque estabelecem expectativas altas demais: Devo ser o melhor da minha classe. Devo ser o melhor jogador do meu time. Não posso desapontar ninguém. Devo me sair bem em qualquer coisa que eu empreender. A ênfase é “eu devo”, “eu preciso”, “eu tenho que”.
Por que não dar uma margem de erro para aquilo que queremos fazer? Por que não estabelecer alvos plausíveis e depois crescer pouco a pouco?
Foi isso que Paulo disse aos Filipenses: “Não pretendo dizer que eu seja perfeito. Até agora ainda não aprendi tudo quanto devia, mas continuo trabalhando para aquele dia, quando finalmente eu serei tudo aquilo para que Cristo me salvou e Ele quer que eu seja. Não, caros irmãos, não sou ainda tudo quanto deveria ser, porém estou concentrando todas as minhas energias para insistir nesta única coisa: esquecendo o passado e aguardando esperançoso aquilo que está à frente, esforço-me para chegar ao fim da corrida e receber o prêmio para o qual Deus está nos chamando ao Céu, em virtude do que Cristo Jesus fez por nós” (Fp 3:12-14, A Bíblia Viva).